quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Qual é o tipo de educação que você escolhe para o seu filho?


«As crianças ouvem tudo aquilo que os pais dizem. Elas imitam tudo aquilo que você faz. Seja uma referencia/modelo positivo.»

  • Se você bebe bebidas alcoólicas, na frente dos seus filhos, faça-o de uma forma responsável.
  • Se você consome drogas ilícitas, não o faça na frente dos seus filhos e não o encoraje a seguir o mesmo caminho em relação às drogas. Proporcione-lhes conhecimento cientifico sobre o assunto. Lá porque você não identifica problemas, relacionados com o uso de drogas, isso não quer dizer que o mesmo aconteça com o seu filho.
  • Se você é fumador, evite fazê-lo na presença do seu filho. Assuma perante o seu filho que a sua escolha em fumar está errada e que pode acarretar consequências graves de saúde e perda de qualidade de vida. Admita a dependência e fale com ele sobre o assunto.
  • Se você toma medicação, sujeita a receita medica, não o faça na frente do seu filho, é um assunto que só diz respeito a si próprio; faça-o de uma forma discreta e mantenha (guarde) os medicamentos longe do alcance das crianças.
  • Pratique desporto com o seu filho e encoraje-o a fazê-lo com os amigos.
  • Faça um tipo de alimentação diversificada, equilibrada e  saudavel. Evite expor o seu filho ao consumo excessivo de açucar.


Dê oportunidades ao seu filho para descobrir o mundo. Um mundo seguro, mágico, que desperta e estimula a curiosidade e interessante. Como pai/mãe seja um bom guia. Proporcione às crianças valores e princípios, morais universais, que fomentem a honestidade, a felicidade, a empatia, a confiança, a liberdade, a resiliência e a justiça livre de drogas. 




segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dia Mundial da Criança




A fim de a criança ser um adulto feliz precisa de brincar, precisa de segurança, precisa de amor, de ser ensinada a lidar com a frustração e a importância dos limites (valores morais universais), precisa de aprender o valor da gratidão e precisa de sentir confiança.
Segundo uma noticia do Jornal de Noticias, alguns especialistas alertam para o facto de as crianças levarem uma vida programada até à exaustão e acrescentam «As crianças levam uma vida de executivos» Manuel Coutinho, psiquiatra e coordenador da linha SOS da Criança. 
o mundo dos adultos não é seguro para algumas crianças vulneráveis.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

"Agora não posso"


Tradução - Filho:"Papá", resposta do pai "Agora não posso, filho." 
Uns anos mais tarde, o filho diz; "Papá", resposta do pai, "Agora não posso, filho."
Uns anos mais tarde, o filho diz: "Pai" reposta do pai, "Agora não posso." 
Uns anos mais tarde (adolescência), o pai diz: "Filho" o filho responde: "Agora não posso, pai"

Comentário: Esta pequena, mas significativa historia, faz-me lembrar as afirmações de alguns pais de filhos com problemas de dependência de drogas ilicitas que afirmavam: "Sempre dei tudo aos meus filhos...fartei-me de trabalhar para os sustentar...nunca imaginei que um dia, um dos meus filhos pudesse ter um problema com drogas. Que desilusão, como é que é possível?"

Como progenitores, precisamos de conseguir comunicar com os nossos filhos, e vice versa, e compreender as suas angustias, os seus medos, os seus anseios e inseguranças. Para isso, precisamos de fazer um investimento serio, todavia, este desafio complexo só será conseguido se dedicarmos uma parte significativa de tempo e não só, disponibilidade (mental) a fim de reforçarmos os vinculos de confiança. Os nossos filhos, ao longo do seu desenvolvimento, sejam do sexo feminino ou masculino, precisam de referencias e o pai, diferente da mãe, também é um modelo muito importante a ter em conta.

  • Como pai, que tipo de modelo/referencia é para o seu/sua filho/a? 
  • Como pai considera que uma parte significativa do seu tempo é dedicado à relação/comunicação com o/a seu/sua filho/a?




segunda-feira, 11 de maio de 2015

As palavras são poderosas


«É da maneira como falamos com os nossos filhos que, mais tarde, eles vão desenvolver a sua consciência.» Peggy O´Mara.

Como pais, somos responsáveis por proteger os nossos filhos de sentimentos destrutivos, como por exemplo da vergonha. Por exemplo, facilmente evocamos a educação para justificar a humilhação, a agressividade, manipulação, o repúdio e o desrespeito.
  • Como pai/mãe, considera que utiliza os mesmos critérios disfuncionais na educação que o seu pai/mãe utilizaram consigo?
  • Considera que a sua abordagem na educação está alinhada com os interesses e o desenvolvimento dos seus filhos? Você sabe como elogiar e como criticar? Em escutar e incentivar a empatia e a assertividade?
  • Sabia que as crianças aprendem mais depressa através do seu exemplo, do que através dos seus conselhos?

Por outro lado, também somos os responsáveis por desenvolver e incutir nas crianças sentimentos positivos e competências resilientes. Por exemplo, ajuda-los a regularizar os seus sentimentos dolorosos através das competências individuais, em vez das recompensas materiais e através do não em vez do sim. Desenvolver competências que visam a autonomia, a gestão dos impulsos, a clarificação de valores morais e espirituais. Promover um contexto familiar seguro, estimulante e aberto à discussão e à aprendizagem. 

segunda-feira, 2 de março de 2015

"Eu fumo tu fumas"



Não fumar é que está a dar. Ao livrar-se da dependência está a contribuir para a qualidade de vida de todos na sua família, incluindo as crianças

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Queremos as coisas, mas não sabemos negociar; a raiva é a única opção.


A imagem desta fotografia é elucidativa quanto à forma como a raiva e o ressentimento, são expressados através de manifestações agressivas, intimidadoras, controladoras e manipuladoras que podem afectar negativamente a dinâmica na família com consequências devastadoras a médio e a longo prazo.

O pai grita com mãe, o pai e a mãe gritam com o filho, e o filho manifesta a sua raiva (com a utilização do martelo) destruindo os seus brinquedos preferidos.
A raiva é um sentimento poderoso que nos proporciona a falsa sensação de poder e protecção. Em raiva (explosão) é-nos permitido insultar, castigar e em último caso agredir verbal e fisicamente.
Será possível expressarmos a raiva sem ser de uma forma explosiva e impulsiva com consequências negativas para a família? A resposta é sim. O problema não é a raiva, mas a forma como gerimos os sentimentos dolorosos e os conflitos.

 Algumas questões importantes na gestão da raiva:
Sabia que a vergonha (crenças rígidas e perfeccionistas) é um dos factores associados à "explosão" da raiva.
  • Quais são as suas expectativas na gestão dos seus sentimentos dolorosos e os conflitos?
  • Quais são as suas expectativas como membro da família?
  • Quais são as suas expectativas na resolução e gestão de conflitos?
  • Você anda stressado/a há vários meses? Anos? E não possui um plano de redução da ansiedade, dos impulsos, dos conflitos e gestão do tempo?

Facilmente nos iludimos. Colocamos expectativas elevadas e desproporcionadas sobre nós próprios e outros à nossa volta; pensamos que lideramos pela intimidação, manipulação e pelo controlo. Apesar das nossas melhores intenções, na maioria das vezes, queremos as coisas à nossa maneira, temos sempre razão, ansiamos pela resolução imediata e milagrosa dos problemas do dia-a-dia, antecipamos cenários catastróficos sobre o futuro e ao longo deste processo disfuncional vamos sabotando a comunicação honesta, a auto estima, a escuta activa, o respeito e a individualidade, a intimidade e a cumplicidade nos relacionamentos.
  
Caso você tenha problemas com "explosões" de raiva e deseja investir na literacia emocional procure orientação. Envie email para xx.joao@gmail.com